Quero libertar a Exclarecida. Quero deixar fluir o jogo e
desfrutar dos prazeres de estar-se em cena, fruindo através de um personagem,
de uma obra nesse encontro mágico com a plateia que só acontece no teatro. Quero
deixar viver essa personagem.
Fico deprimida a cada espetáculo ao ponto de pensar em
desistir dele. Ao mesmo tempo esse personagem me desafia, me faz pensar. O movimento acontece e depois
da depressão vem o desejo de superação. Surgem ideias, pontos onde vislumbro
possibilidades, caminhos a serem seguidos e quem sabe numa próxima tentativa eu
possa dar um passo adiante, um passo no escuro, um tombo que possa provocar um chacoalhar
dessa personagem/eu.
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